Wing Chun é um sistema de luta surgido no sul da China que se distingue pela economia de movimentos e utilização da estrutura óssea. Sendo um dos sistemas de luta mais populares em todo o mundo atualmente, a arte baseia-se na leitura da inteligência da “Garça” com a “Serpente” e na base do “Carneiro”.

Embora muitos mestres oficiais do Wing Chun espalhados por todo o mundo trabalhem para o crescimento deste estilo, sua grande popularidade no ocidente veio a partir de seu praticante mais famoso, Bruce Lee, (discípulo de Yip Man), que o praticou e o valorizou, utilizando-o como base para o “estilo” de luta que ele viria a criar tempos depois, o Jeet Kune Do. Wing Chun é um sistema de defesa pessoal realista, criado na China por uma mulher (monja shaolin). Simples e eficiente, descarta todo movimento acrobático. É uma arte marcial singular, desenvolvida para permitir que qualquer tipo de pessoa, independentemente de tamanho, força ou sexo, possa se defender de agressores maiores e mais fortes.

Suas origens vêm do mosteiro Shaolin (Siu Lan), onde a mestra de artes marciais, Monge Ng Mui, possuía habilidade técnica superior aos combatentes do seu tempo. Segundo a lenda, partindo do conhecimento dos estilos tradicionais, e pela leitura da luta entre a serpente e a garça, Ng Mui criou um novo e eficaz sistema de combate, que não só retificava as debilidades dos sistemas convencionais, mas também tirava proveito delas. Tornou-se um sistema de luta com o passar das gerações, onde outros mestres da arte incluíram novas técnicas, como por exemplo, a introdução do bastão longo, na época dos “Juncos Vermelhos” (Embarcações da Ópera Chinesa).

A principal diferença, entre os estilos praticados até então, está em seu conceito de defesa. Enquanto em outras artes marciais procura-se acima de tudo bloquear o ataque do agressor para depois contra-atacar, ou mesmo desviar este ataque para depois contra-atacar, o princípio básico do Wing Chun é o de utilizar esta força contra o próprio agressor, onde a defesa já funciona como ataque e vice-versa. História Há aproximadamente 250 – 300 anos atrás, o povo chinês Han vivia sob mercê do povo Manchu, guerreiros da nobreza da China.

Os Hans eram proibidos de praticar artes marciais, mesmo sendo a etnia da grande maioria da população chinesa até hoje. Contudo, no templo de Siu Lan, era possível praticar o Kung Fu, sem restrições, pois as artes marciais tinham papel importante para o maior entendimento na busca da iluminação.

Existem várias versões para a história do sistema envolvendo o templo de Shao-Lin (Siu-Lan), a monja Ng Mui, e a jovem Yim Wing Chun, de acordo com a linhagem a que pertencem. A partir de “Leung Bok Toa” (marido de Yim Wing Chun) a história basicamente segue igual, com exceção de algumas recentes versões que descartam totalmente a existência de Yim Wing Chun como uma pessoa, e dão um salto na história até a era dos juncos vermelhos.

 

Wing Chun

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Shifu Luis Mello

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